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ARROZ DE PATO

  • Foto do escritor: José Rosa
    José Rosa
  • 26 de jun. de 2017
  • 3 min de leitura

Uma obra-prima da Gastronomia Portuguesa que é famosa não só em Portugal, mas também no Brasil e em outros países. Tambem chamado de “Arroz à Portuguesa” ou “Arroz de Braga”

O arroz de pato é uma receita tipicamente Portuguesa e os historiadores atribuem as suas raízes a cidade de Braga no Norte de Portugal.É difícil afirmar com certeza que essa receita seja de origem portuguesa.As fontes sobre a origem deste prato não são claras o que contam é que provavelmente antigamente famílias portuguesas aproveitavam o que sobrava do cozido do dia anterior e faziam um risoto, adicionando alguns legumes.


O Arroz de Braga


Um fato curioso é que o Arroz de Pato que aqui no Brasil leva o nome de Arroz de Braga tem um fato curioso, é que por aquelas bandas de Braga, os garçons morrem de rir toda as vezes que algum brasileiro pede o prato em um restaurante. Lá em Braga ninguém conhece o arroz de Braga! Há até uma piada que diz: "Há arroz em Braga, mas não Arroz de Braga".


O Arroz de Pato em outros países


Também encontramos pratos parecidos em outros países, eles são preparados na Espanha - principalmente nas regiões nortenhas e há também na gastronomia Peruana onde o Arroz de Pato é conhecido como “ñuñuma” sendo que nesse caso o prato é confeccionado com cerveja.


Na Espanha ,diz a lenda, que esta receita foi introduzida pela mulheres espanholas que a teriam utilizado para “encantar” os seus homens e fazer com que eles caíssem aos seus pés.

O segredo - segundo o que conta a historia - estava no coração da ave que, escondido no meio do arroz, uma vez comido pelos conquistadores teria feito apaixonar os homens pelas suas donzelas.

Receita

A execução desta receita requer muito cuidado e carinho, pois é muito comum acontecer um problema de que tanto a carne do pato como o arroz fiquem secos e o nosso prato maravilhoso vai ser um desastre.


Ingredientes (serve de 5 a 6 pessoas):


1,5 xícaras de arroz branco (agulhinha, comum)

3 xícaras de caldo de pato caseiro (use um pouco da gordura do caldo junto, o sabor será inesquecível)

1 xícara de bacon artesanal cortado em cubos bem miudos

1 cebola pequena finamente picada

6 dentes de alho finamente picados

1 xícara de chouriço cortado em rodelas finas

1,5 xícaras de carne de pato cozida e grossamente desfiada


Modo de Preparo:

Prepare o arroz.Coloque o arroz numa panela, junte o caldo de pato, uma pitada de sal e pimenta e coloque em fogo alto, semi tampado. Quando ferver, abaixe o fogo, tampe a panela. Quando todo o caldo secar, o arroz estará pronto. Isso leva cerca de 20-25 minutos.

Reserve o arroz.

Leve uma panela grande e de fundo grosso ao fogo muito baixo e acrescente o bacon picadinho.

Deixe o bacon torrar ligeiramente – isso leva tempo, cerca de 30-40 minutos em fogo baixo.

Quando o bacon estiver torradinho e você notar que um tanto de gordura se desprendeu dele (o fundo da panela vai ficar molhadinho de gordura), acrescente a cebola picada e o alho.

Mexa bem e assim que o alho começar a dourar – isso é bem rápido – acrescente o chouriço, mexendo sempre.

Com o chouriço ganhando cor, acrescente o pato, mexendo sem parar.

Quando notar que a mistura está bem aquecida, junte o arroz e suba um pouco o fogo (mas não use o fogo máximo!).

Mexa bem, acerte o sal e a pimenta. Provavelmente você precisará de muito pouco ou nada de sal, já que o bacon é naturalmente bem salgado e o arroz já foi cozido com sal.

Assim que a mistura estiver bem quente, distribua nos pratos (ou numa travessa), enfeite com cebolinhas e alecrim (ou outra erva fresca da sua preferência) e sirva imediatamente.

VINHO

Para a harmonização, temos que pensar num vinho tinto, pois o prato é rico em temperos e a carne da ave tem sabor acentuado. Temos o Douro e seus tintos de grande estrutura , com as mesmas uvas utilizados no Vinho do Porto, os tintos do Douro apresentam bom corpo, boa acidez e riqueza em taninos. Esses atributos dão enorme longevidade aos mesmos. O mais importante na harmonização é que o vinho tenha um certo grau de envelhecimento. Não é aconselhável um vinho muito jovem. Neste caso, os sabores da carne cozida e posteriormente assada, juntamente com os embutidos não necessitam de taninos tão presentes. A acidez talvez seja mais importante para combater a gordura do prato. Os taninos já pelo menos parcialmente polimerizados nos vinhos de certa evolução são suficientes para a suculência do prato. Além disso, os aromas terciários do vinho vão muito melhor com os sabores assados e defumados do prato. Um Reserva Ferreirinha com dez anos de idade por exemplo, seria maravilhoso.


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