top of page

BACALHÔA BUDDHA EDEN HOMENAGEM DO VINHO À PAZ

  • Foto do escritor: José Rosa
    José Rosa
  • 30 de abr. de 2018
  • 3 min de leitura

A Bacalhôa Vinhos de Portugal, conhecida por produzir maravilhas como o Quinta da Bacalhôa e o Palácio da Bacalhôa , adquiriu em 1989 a Quinta dos Loridos, até então pertencente a família Sepúveda. E é nesta Quinta que foi construído o Bacalhôa Buddha Eden um lugar para quem quer desfrutar de momentos de tranquilidade e paz.

O Bacalhôa Buddha Eden está localizado na Quinta dos Loridos, que fica a poucos quilômetros das vilas de Bombarral e Óbidos. Com uma área total de 100 hectares, a Quinta reservou cerca de 35 hectares para a construção deste imenso jardim. Estima-se que foram utilizadas mais de 6 mil toneladas de mármore e granito para construir o local.

História da Quinta dos Loridos

Situada no coração da Região Demarcada de Óbidos e com uma história que remonta ao séc. XV, ligada à produção de vinho e de espumante, a Quinta dos Loridos é um lugar único, tranquilamente inserido na natureza. A beleza e imponência do seu solar - Solar dos Loridos - sobressai por entre os vinhedos.


João Annes de Lourido, a quem o Mosteiro doara terras junto ao Bombarral, foi porventura o primeiro proprietário da Quinta dos Loridos, por volta de 1430. Nos finais do século XV, surgem na cena lisboeta os Aifaitati ou Lafetas, família de banqueiros italianos da cidade de Cremona, cujo império tinha sedes em Roma, Portugal, Espanha, Flandres, Inglaterra e França.


Associados ao comércio do açúcar da ilha da Madeira e, após o regresso de Vasco da Gama em 1499, ao tráfico de especiarias, a família fixou-se na zona de Óbidos, tendo construído a sua casa de campo na Quinta dos Loridos, doada pelo Rei D. Manuel I no início do seculo XVI. A imagem quinhentista ainda está patente na organização espacial das construções, nos jardins em socalcos, e particularmente, no portal "Paladiano" do corpo central do edifício, de inspiração obviamente colhida na Itália do seculo XVI (a casa Aifaitati em Cremona apresenta um portal idêntico).


Em meados do seculo XVIII, a Quinta dos Loridos é propriedade da família Sanches de Baena, cuja pedra de armas adorna o portal de entrada da Quinta. Datam desta época alterações exteriores de grande impacto visual e clara filiação barroca, de que são exemplos a entrada e a capela.

Em 1834, a propriedade muda novamente de mãos, para o Capitão João Pedro Barboza. O seu filho, José António da Silva Barboza, quis deixá-la em testamento a um pároco; este recusou, pedindo-lhe que a deixasse ao primo, Albino Herculano da Silveira Sepúlveda, que desta forma a herdou. Em 1989 a Bacalhôa Vinhos de Portugal assume o controle da Quinta dos Loridos.

O Bacalhôa Buddha Eden

Construído em protesto contra a destruição dos Budas Gigantes de Bamyan, no Afeganistão, o Bacalhôa Buddha Eden é considerado o maior jardim oriental da Europa.


Com a difusão dos costumes radicais fundamentalistas no Afeganistão, os clérigos em março de 2001 declaram que todas as estátuas na área do Afeganistão deveriam ser destruídas. Apesar de inúmeras manifestações ao redor do mundo, as estátuas dos Budas de Bamiyan foram destruídas com dinamite e bombardeio de tanques em março de 2001.

Entre budas, pagodes, estátuas de terracota e várias esculturas cuidadosamente colocadas entre a vegetação, estima-se que foram usadas mais de 6 mil toneladas de mármore e granito para edificar esta obra monumental. A escadaria central é o ponto focal do jardim, onde os Buddha dourados dão calmamente as boas-vindas aos visitantes.

No lago central é possível observar os peixes KOI, e dragões esculpidos que se erguem da água. Terá ainda a oportunidade de observar os cerca de 600 soldados de terracota pintados à mão, cada um deles único, encontrando-se alguns enterrados, tal como há 2.200 anos.

O jardim de Escultura Moderna e Contemporânea proporciona um espaço tranquilo na natureza para apreciar arte moderna. Peças selecionadas da Coleção Berardo, como por exemplo de Joana Vasconcelos, Alexander Calder, Fernando Botero, Tony Cragg, Lynn Chadwick, Allen Jones e muitos outros, encontram-se dispostas no jardim rodeadas de plantas diversas. Esta galeria em espaço aberto possui obras que são regularmente substituídas, proporcionando ao visitante experiências novas e interessantes, em cada visita.

O jardim de arte de Esculturas Africanas é dedicado ao povo Shona do Zimbabué, que há mais de mil anos esculpe pedra à mão transformando-a em obras de arte. O povo Shona acredita em espíritos ancestrais conhecidos como "Vadzimu". As suas esculturas demonstram a união entre estes dois mundos, o físico e o espiritual. Estes incríveis escultores de pedra mantêm a crença de que cada pedra tem um espírito vivo, que influencia aquilo em que ela se virá a tornar. O trabalho do artista é "libertar o espírito da pedra". Existem mais de 200 esculturas dispostas sob a sombra de 1000 palmeiras.

Comments


RECENTES

Blog Amigo

PESQUISA POR TAGS
ARQUIVOS
  • Facebook Social Icon
  • Twitter Social Icon
  • Pinterest Social Icon
  • Instagram Social Icon
bottom of page