A PRODUÇÃO DE VINHOS DO BRASIL
- José Rosa
- 20 de set. de 2018
- 3 min de leitura
COMO ESTÁ DISTRIBUÍDA A PRODUÇÃO DE VINHOS NO BRASIL ?
O Brasil já é o quinto maior produtor de vinhos no Hemisfério Sul e sua produção continua crescendo.Hoje, de acordo com a Ibravin, a área de produção vitivinícola no Brasil soma 79,1 mil hectares, divididos principalmente entre seis regiões. São mais de 1,1 mil vinícolas espalhadas pelo país, a maioria instalada em pequenas propriedades (média de 2 hectares de vinhedos por família).

Temos uma indústria jovem aonde pequenos produtores fazem um vinho que vem ganhando espaço no mercado interno, quebrando paradigmas e oferecendo produtos que são disputados também no mercado inernacional. A cada dia provamos novos rótulos e felizmente nos surpreendemos com a evolução da nossa insdustria, Os rótulos feitos aqui são alegres, jovens, autênticos, antenados e focados nas pessoas que procuram uma vida mais feliz e são atentas a novas experiências. É por isso que os vinhos brasileiros têm a cara do Brasil.
Vamos conhecer as regiões e suas principais características. A cada postagem serão apresentadas as regiões que estão fazendo a mudança do cenário da produção de uvas e seus derivados no Brasil.
A minha fonte principal de pesquisa foi o Ibravin – Instituto Brasileiro do Vinho. Mas também recorri a outros Sites especializados como a ABS, blogs de vinhos e alguns jornais locais.
O Ibravin reúne em seu conselho de administração a representação do setor vitivinícola, através das entidades associativas, e é reconhecido pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) como o responsável por conduzir as demandas das vinícolas brasileiras no ambiente internacional.
Além de estimular e fiscalizar a porção produtiva do setor, é papel do Ibravin promover e divulgar os derivados da uva e do vinho nos mercados interno e externo.
SITE OFICAL: http://www.ibravin.org.br/Institucional
Vamos conhecer as regiões produtoras !
Mato Grosso
A viticultura foi introduzida como atividade comercial no Estado de Mato Grosso no final da década de 1990, quando descendentes de italianos que imigraram do Rio Grande do Sul implantaram parreirais das cultivares Niágara Rosada e Patrícia, para a produção de uvas de mesa, nos municípios de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde e Primavera do Leste. A colheita é realizada no período de meados de junho a setembro.

Nova Mutum
Enquanto em Primavera do Leste, o título de Capital da Uva deixou de ser uma realidade, a 468 km de distância da região, em Nova Mutum está o maior parreiral de Mato Grosso. A propriedade é do francês Michel Le Plus, 71 anos, que chegou na cidade nos anos de 1970.
Entusiasmado com a ideia de produzir uva no Cerrado, Le Plus, acompanhado do irmão Alan, conta com o apoio das unidades da Embrapa de Jales (SP) e Bento Gonçalves (RS). Mantendo hoje um parreiral de 35 hectares, o primeiro plantio na propriedade foi realizado em 1998, a título experimental, em apenas um hectare. À época foram testadas 14 variedades de uvas, entre viníferas e de mesa.

Atualmente, a fazenda produz as variedades Niágara, Violeta e Isabel. Em 2000, a fábrica de suco Melina foi instalada. Le Plus passou a distribuir o suco integral de uva, em 2001, para várias cidades mato-grossenses, principalmente Nova Mutum, Sorriso, Rondonópolis e Cuiabá.
Além de Primavera e Nova Mutum há cultivo de parreirais em Chapada e São Pedro da Cipa. Apesar do legado na produção de suco de uva com produção própria no cerrado, o viticultor afirma que não tem perspectiva de se manter no negócio por muito tempo em razão da idade.
Além de Primavera do Leste e Nova Mutum, outras regiões de Mato Grosso também cultivam parreirais, como em Chapada dos Guimarães e na região do Vale do São Lourenço, mais precisamente em São Pedro da Cipa (a 148 km de Cuiabá).
Novas variedades estão sendo testadas, mas a Niágara Rosada é a que predomina nas 4 cidades do Estado onde há plantio de videiras. A razão pela qual a variedade da uva é a preferida entre os viticultores é a preferência dos consumidores devido ao sabor adocicado. Por isso, a fruta é consumida, majoritariamente, in natura.
Fontes: Ibravin e RDNews - Portal de Notícias MT
AGUARDEM O PRÓXIMO POST COM OUTRAS REGIÕES PRODUTORAS !
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