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A PRODUÇÃO DE VINHOS DO BRASIL - PARTE 7 - ESPIRITO SANTO

  • Foto do escritor: José Rosa
    José Rosa
  • 12 de mar. de 2019
  • 3 min de leitura

COMO ESTÁ DISTRIBUIDA A PRODUÇÃO DE VINHOS NO BRASIL ?

Na sequencia da série de posts A PRODUÇÃO DE VINHOS DO BRASIL hoje vou mostrar o estado do Espírito Santo.

A vitivinicultura é praticada desde longa data na Região Serrana do Espírito Santo pelos imigrantes italianos que ali se estabeleceram. Devido à importância da atividade, na década de 1940 o Ministério da Agricultura implantou, no município de Domingos Martins, uma Estação Experimental para fomentar a vitivinicultura regional. Especialmente nos municípios de Venda Nova do Imigrante e Santa Teresa, a atividade chegou a ganhar importância, com o cultivo das cultivares Isabel, Rainha (IAC 116-31) e Máximo (IAC 138-22). Na década de 1980, a Empresa Capixaba de Pesquisa Agropecuária – Emcapa, hoje Incaper, implantou coleções de uvas de mesa e uvas para processamento na área da Estação Experimental de Domingos Martins, atendendo à demanda regional quanto às alternativas de variedades para produção.


Este Pólo vitivinícola, além da proximidade com a área metropolitana da capital, Vitória, é privilegiada por uma paisagem com belezas naturais interessantes, o que propiciou, a partir de programas oficiais, a organização e o desenvolvimento do turismo regional.


Neste contexto, a uva, o vinho e outros derivados como o suco de uva e a gastronomia, constituem-se nos principais atrativos. A crescente venda direta aos turistas, associada às oportunidades de comercialização dos produtos na grande Vitória estimulou, em anos recentes, a retomada da vitivinicultura, tanto para a venda de fruta in natura como para a produção de vinhos e suco de uva.

Como reflexo deste fato, os produtores do município de Santa Teresa criaram a Associação dos Vitivinicultores de Santa Teresa, Aproviti.


Com apoio do Sebrae-ES, do Incaper e da prefeitura municipal, esta Associação tem implementado ações no sentido do desenvolvimento tecnológico e habilitação técnica para seus associados através de consultorias, visitas técnicas, cursos e treinamentos. Trata-se de pequenas indústrias familiares, que têm investido em melhorias estruturais (instalações e equipamentos).



Região Serrana do Espírito Santo-ES


Tradicionalmente realiza-se um ciclo e uma colheita por ano, no período entre os meses de dezembro e fevereiro, variando a época conforme a altitude em que está implantado o parreiral.


Todavia, alguns produtores estão fazendo duas podas e duas colheitas anuais, em locais de menor altitude. Em geral, as vinícolas elaboram seus produtos com uvas da região, havendo também casos de importação de uvas do Rio Grande do Sul, especialmente da variedade Bordô.


A crescente venda direta aos turistas, associada às oportunidades de comercialização dos produtos na grande Vitória, estimulou, em anos recentes, a retomada da vitivinicultura, tanto para a venda de fruta in natura como para a produção de vinhos e suco de uva.


Os produtores de uva têm inovado com a introdução de novas variedades de uvas como Niágara Rosada e BRS Clara, para consumo in natura e Isabel Precoce, BRS Cora, BRS Violeta, BRS Lorena e Moscato Embrapa para a produção de suco e vinhos, inclusive espumantes. Alguns produtores têm manifestado o interesse na produção de uvas viníferas para atenderem à demanda de turistas por vinhos finos.

Leia todos os post desta série, click nos links abaixo e reveja:

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